quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Estragos

Se tem uma coisa que estranho muito nas relações humanas é quando uma pessoa some da sua vida e depois de anos, do nada, volta como se fosse a pessoa mais intima do mundo. 

Seja lá por qual motivo for, quando uma pessoa deixa de lado uma amizade verdadeira, faz estragos. 

Faz, porque de todos sentimentos que ocuparam espaço nesta relação estavam adornados no laço da decência. O laço que realmente faça todo o sentido a ser considerado, porque traduz o caráter e a dignidade do outro que vai e do ser que fica.

Seja por raiva, mágoa ou por achar que a amizade já não é mais a mesma, a decência tem que ser usada; tem e deve ser dito aquilo que o lhe permite afastar.

Sem críticas, sem julgamentos, sem surpresas... O ser humano cresce a medida que seus medos vão se tornando menores e suas satisfações se tornam metas, e como tudo que evolui, retornar da estaca zero nunca mais poderá ser o ponto de partida.

Então, se a vida permitir o reencontrar com pessoas que ficaram no passado, que seja de forma generosa, suave, feliz. Que traga boas novas e poucas lembranças tristes. Que enriqueça nos sorrisos, nas esperanças e nos sonhos futuros... Mas que venha simples, venha humilde... Já não sou mais a mesma e talvez nem queira ser.

Boa noite gente!

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