terça-feira, 23 de outubro de 2012

O Homem Francês...‏ Como tudo começou

Em 2009 encontrei com uma prima em uma festa e numa conversa informal soube que ela tinha tido vários encontros com pessoas através de sites de relacionamentos, e que como não havia aparecido ainda seu príncipe, continuava em sua busca - muitos risos, muita conversa sobre a validade ou não desta opção a mais para se encontrar o cara certo e eu cheguei a conclusão de que valia a pena tentar e lá no fundo me perguntava: - Como eu não pensei nisso antes?

E ai, comecei a caça aos gatos, só que, só apareciam ratos!!!

Era gente de todo tipo e biotipo, do pagodeiro baixinho e careca, ao professor viúvo, gordo e cheio de filhos... Nada que me fizesse acreditar que poderia valer a pena confiar ou levar a sério este tipo de busca, até que para minha surpresa, meu irmão mais novo encontrou a atual esposa dele naquele mesmo site. Pronto. Estava aberta a temporada de caça aos gatos com maior abrangência; e comecei a procurar em outras cidades e estados também. (Sim. Eu estava desesperadamente solitária e para ser muito honesta, começando a ficar com medo de ficar encalhada para sempre e sempre é tempo demais, não é mesmo?)

Foi assim que meu perfil e o do meu amor francês tiveram 100% de afinidade e compartilhei uma piscadinha!

Ele retornou a piscadinha, escreveu uma mensagem em um português sofrível e já adiantando desculpas por isso, foi revelando, aos poucos, em mensagens cada vez mais gentis, delicadas e românticas, todo seu charme e encanto. Trocamos e-mails, fotos, compartilhamos músicas, compartilhamos afinidades e aos poucos fomos tomando conhecimento um do outro, criando laços.... E ao contrário dos brasileiros que imediatamente querem conversar pela web cam, ele se mostrou tranquilo em esperar a minha hora, respeitando meus medos, inseguranças  até que finalmente, num sábado de muita chuva em Paris e um sol saariano em Belo Horizonte, o vi pela primeira vez.

E ele segurava uma rosa nas mãos e a beijava, dizendo que era para mim... E como um sonho, ia me situando naquele novo cenário que aos poucos descortinava...Um começo virtual normal para as modernidades contemporâneas, mas absolutamente sensível e impregnado de doçura, como um conto medieval.

E foi assim que eu disse: Oui mon amour. E o aceitei como ele era, com todos os dilemas e incertezas, com toda a calma para criar e sonhar um amor que poderia ou não ser realizado aqui ou em Paris, e como Paris sempre será o paraíso dos príncipes, sapos, gatos e ratos... Sonhei.


Attendez que le reste de cette histoire ...

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