segunda-feira, 2 de abril de 2012

Aquela tal felicidade

Dizem que as coisas acontecem quando tem que acontecer... Quando a gente não força a barra, e não espera nada também.

A vida é mesmo muito engraçada, porque a gente espera dela muita coisa e ela não nos informa o caminho certo, ela deixa as pistas para que a gente faça as escolhas e reconheça qual trilha deve caminhar... e eu pisei em falso tantas vezes!

Cai e chorei tanto e tanto... Chorei por mim e por quem eu julgava amar.

Queria tanto ser feliz, ansiei tanto por isso que cometi o pecado de me julgar inferior as pessoas a ponto de não merecer ser este sentimento, de não entender a tradução dessa música que a gente ouve no coração pulando de contentamento, na garganta apertada de tanto sentimento, nas mãos suadas de tanta emoção.

Ah! A vida é completamente insana, se você quer mesmo saber... Ela é capaz de nos levar ao céu e ao inferno em questão de segundos e tudo aquilo que acreditamos ser importante hoje talvez nem faça mais sentido lá adiante... tudo, absolutamente tudo é mutável,

E quando a vida nos mostra as diferentes formas de ver e sentir a felicidade... de entender a felicidade, na amplitude que ela necessita para caminhar e voar ao mesmo tempo... ser e amar... é ai, meu caro, que a insanidade da vida nos devora a alma - de forma cruel e sem nenhum pudor - desmascarando nosso utópico contentamento de solidão e de infortúnio. Sim! Infortunados, porém céticos de que na loucura nada encontraremos senão restos de nós mesmos... restos do tempo que sorriamos de contentamento, amávamos sem medidas e caminhávamos a passos rápidos de encontro a ... a... aquela tal felicidade.

Cau.

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