domingo, 19 de fevereiro de 2012

Entre Vinhos e Amigos - Parte I - Carménère

Sou fã da uva carménère. Ela é uma cepa sobrevivente. Em meados do século XIX houve uma praga nas vinícolas européias (principalemente as francesas, onde é sua origem) dizimando por completo essa uvinha de inconfundível nobreza de sabor e cor preto azulado. Foi redescoberta no chile lá pelos anos 70, e era considerada como uma uva de pouco valor e de maturação tardia, entre os vinhedos de Merlot. (Outra espécie de uva que falaremos mais a diante). Ter a Cordilheira dos Andes de um lado, o oceano Pacífico do outro, o Deserto de Atacama ao norte e os glaciais ao sul fizeram um escudo natural para que esta varietal adaptasse tão bem ao Vale do Colchagua onde está seu maior cultivo. Entre amigos, tive o prazer de beber este vinho em várias situações. Criando algumas peças de arte ao lado do meu amigo e irmão Lucas Siqueira; filosofando sobre a vida e também sobre a cabala com Mateus Pedrosa e até mesmo casa ouvindo uma boa música e produzindo meus artesanatos... O carménère demonstra-se um vinho gostoso de beber.Semi-seco. Deve-se consumi-lo ainda jovem, quando o tanino ainda está macio; na taça ou no decanter desnuda-se numa cor lilás forte, aroma suave e sabor persistente. Acompanha bem com massas e petiscos o que favorece muito as confraternizações informais. Créditos da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carm%C3%A9n%C3%A8re

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