Ela o conheceu no trabalho: - Ele se vestia de maneira discreta, simples, um tanto quanto relaxado demais, pensou... Mas afinal, solteiro e sozinho, não tinha quem cuidasse desses detalhes tão femininos.
Ele a conheceu em uma reunião de trabalho: - Vestia-se lindamente em um vestido vaporoso, tinha um sorriso largo e usava um perfume envolvente. E meu Deus! Que coxas eram aquelas!!!
Ela confiou que ele estava disponível: - Um casamento aberto e mal resolvido, foi o que ele disse. Um dia ele estaria totalmente livre para amá-la.
Ele não via problemas em uma transa com ela: - Ela sabe que sou comprometido e que não posso estar a todo tempo, mas posso ser um “amigo colorido”... Afinal, ela tem umas coxas!!!
Ela confiava nele: - Como ele é desprendido! Como ele tem o prazer de me orientar no meu trabalho e repartir o que sabe comigo... Estou encantada! Não, estou apaixonada....
Ele a manipulava: - Você precisa aprimorar no acabamento de suas peças entende, precisa direcionar seu trabalho... Ter foco! (enquanto isso maquiava suas idéias e as expunha como se fossem dele)
Ela acreditava nele.
Ele a usava.
Outras vieram.
Outras foram usadas como ela...
Ela refez seu caminho e não olhou pra trás.
Ele se fez de vítima para a próxima coitada e assim continuou usufruindo das idéias, dos sonhos e dos louros plantados por elas.
Nada de sentimentos existia ali.
Do amor: - só a fachada.
Das outras coisas: (um monte delas) só as incaltas e ele saberiam dizer.
*Para todas as mulheres sonhadoras e carentes que um dia caíram nessa estranha teia.
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