segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Reflexão de Janeiro... 07/01/2011

"No amor não há temor. Antes, o perfeito amor lança fora o temor, porque o temor envolve castigo, e quem teme não é perfeito no amor" 1Jo4,18



Uau! Peguei pesado dessa vez...rss

Mas... C'est La Vie.

Tanto se fala, pensa, comemora a pureza do amor, então porque o temor?

Eu respondo: - Porque somos tão medíocres a ponto de renunciarmos ao fardo. E no fundo, em cada um de nós pesa algum bom bocado de imperfeições, inseguranças e monstros devoradores de almas puras.

Efetivamente, para amar na amplitude do termo, há que se ter muita coragem, pois o amor importa em lealdade e ser leal pede renúncia aos próprios desejos, quando isso for necessário à perfeição do amor.

Ficamos meio que presos a ilusão de amor que nada pede em troca, nada sugere, nada conduz. Apenas é. Tal qual um monge budista que comtempla o vazio.

Mas não o queremos assim. Ah não! O amor é fogo que arde e vai lá Deus saber onde queima!

Temos medo enorme do futuro que nos cerca. E temos um medo maior ainda de não sermos amados, reconhecidos por nossos valores, contemplados por nossas virtudes... somos imperfeitos, queridos!
Não há nada de errado nisso. Escutou? Vou repetir...

Não há nada de errado nisso. Somos imperfeitos. Temos medo sim de não sermos aceitos, temos as mãos frias e úmidas na incerteza de uma decepção... o amor causa sim, taquicardia... e morre-se sim por amor!

Não somos perfeitos. Mas podemos lutar contra nossas imperfeições a partir do momento que aceitamos nossas falhas como cicatrizes de uma jornada, e ter receio do castigo que nós mesmos trazemos em nosso subconsciente tal qual crianças desobedientes.

Ser fiel a um amor... leal a um sentimento é algo tão humano quando sentir repulsa pelo o outro.

Ninguém tem obrigação de nos amar. Nós temos!

Ai é que se encontra a divina perfeição. Aceitar-mos. Tal qual somos. Amar a nós mesmos com nossas falhas, nossos desarcertos, nossos lamentos... as virtudes a gente lança fora para que os outros vejam e admirem... as infermidades da alma... essas; tratemos de curá-las nós mesmos, isso se quisermos não temer a ver no outro aquilo que temos guardado.

Uma linda sexta. Primeira do ano....

Cau.

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